terça-feira, 30 de março de 2010

Mais um caso trágico de bullying...

Como de costume, entrei na internet para ler as notícias do dia e me deparei com uma trágica história de mais um suicídio em decorrência do bullying.
Desta vez, em Massaschussetts nos EUA. Uma garota de 15 anos foi cruelmente humilhada e intimidada moralmente por "amigos" de um ex-namorado.
Até quando alguém vai precisar morrer para que se tome alguma atitude? Funcionários da escola sabiam desses abusos e o que fizeram para impedi-lo?
E como acontece o bullying? Primeiro começa em casa:

•Pais permissivos: falsa aceitação de atitudes inaceitáveis e acabam descontando nervosismo retraído em outro momento;
•Pais autoritários: inibe desenvolvimento e distancia o adolescente e a criança da verdade (que não necessariamente é a verdade absoluta desses pais – cultura, tradição, educação rígida, etc.);
•Pais mediadores: busca um meio termo de acordo com seus princípios e ética, sendo empático ao adolescente ou criança e ao mesmo tempo colocando limites e explicando seus motivos.

Pais que buscam passar aos filhos os princípio básicos de ética e convivência, dificilmente terão um filho agressor ou transgressor de regras.

E para identificar quem sofre bullying seguem algumas dicas:

•Demonstrar falta de vontade de ir à escola (inventar doenças para não ir);
•Sentir-se mal próximo do horário de ir à escola;
•Pedir para trocar de escola;
•Revelar medo de ir ou voltar da escola sozinho e pedir carona aos pais;
•Mudar o trajeto de ida e volta freqüentemente;
•Apresentar baixo rendimento escolar repentino;
•Chegar machucado sem explicar;
•Tornar-se fechado e arredio;
•Parecer angustiado, ansioso, deprimido;
•Apresentar baixa auto-estima
•Ter pesadelos constantes;
•“Perder” pertences e dinheiro inúmeras vezes;
•Pedir mais dinheiro que o de costume;
•Não comenta nada sobre a escola, evita o assunto ou dá desculpas;
•Isolar-se do grupo ou não conseguir grupo para fazer trabalho;
•Tenta cometer suicídio.

E agora, o que fazer?

•Investigar os fatos e conversar com os envolvidos quando ocorrer um caso de bullying;
•Chamar os pais dos alunos envolvidos (avisando-os do teor da conversa) para que estes busquem soluções junto com a escola;
•Interferir diretamente para quebrar a dinâmica do bullying;
•Fortalecer e organizar ações já existentes nas escolas.
•Discutir sobre o respeito das diferenças de cada um, refletindo com eles sobre como deveria ser uma escola onde todos se sentissem felizes, seguros e respeitados;
•Pais, alunos e toda a escola devem sempre estar envolvidos;
•Deve haver cooperação de todos os envolvidos: professores, funcionários, alunos e pais.
•A relação professor-aluno deve ser baseada no respeito e confiança mútuos;
•Escolas em que há maior interação de professores e pais desfavorecem o bullying;
•Escolas fisicamente bem tratadas desencorajam o bullying;
•É indispensável que todos tenham conhecimentos sobre o assunto.

Se cada um fizer sua parte, esse mal pode sim ser combatido!