terça-feira, 31 de maio de 2011

Bebês associam tamanho à capacidade de liderança

http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/bebes_associam_tamanho_a_capacidade_de_lideranca.html

Os pequenos ficam surpresos quando veem alguém menor em posição de comando

© cindy singleton/istockphoto

Para se dar bem socialmente é bastante útil entender hierarquias. Um estudo publicado pela Science mostrou que essa habilidade é tão importante que a temos desde pequenos. O psicólogo Lotte Thomsen, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, constatou que bebês com apenas 10 meses já entendem que, geralmente, quem é maior manda. Para realizar o experimento, o pesquisador mostrou aos bebês desenhos animados nos quais dois blocos de tamanhos diferentes, cada um com uma boca e um olho, saltavam um em direção ao outro, partindo de lados opostos de uma plataforma. Quando chegavam ao meio, os blocos colidiam e voltavam para trás várias vezes, como se lutassem pelo direito de continuar em frente. Por fim, um dos blocos se curvava e saía do caminho, enquanto o outro seguia adiante.
 
 
O pesquisador notou que os pequenos participantes se concentraram mais nas cenas em que o objeto maior cedia passagem ao menor, indicando que eles estavam impressionados com o resultado – o intervalo que os bebês passam concentrados em um acontecimento é um aspecto frequentemente considerado por psicólogos para avaliar o interesse despertado. As descobertas sugerem que desde cedo as crianças têm algumas ideias sobre conflitos e dominância social, mesmo que não saibam falar nem lutar. Seja por algum sentido inato ou por experiências vividas com um irmão mais velho que lhes tirou um brinquedo, os bebês entendem que pessoas maiores que eles costumam estar no topo da hierarquia.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Emoções exercem influência sobre a saúde, especialmente a do coração

Este texto vem de encontro com o que acredito e aplico em minha clínica. Cada vez mais até os médicos estão se rendendo ao ceticismo da integração corpo-mente e atestando que realmente mente saudável, corpo saudável. Na medida em que as emoções são apropriadas pelo corpo e expressas de forma coerente, o corpo responde e nos beneficia com a auto-regulação, podendo assim alegrar-se com a vida.



Segue matéria retirada do link do UOL: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/03/01/emocoes-positivas-e-negativas-exercem-influencia-sobre-a-saude.jhtm

Muito alardeada nos últimos anos, a influência dos sentimentos sobre a saúde vem sendo comprovada por uma infinidade de pesquisas científicas. Os estudos mostram que tanto as emoções positivas como as negativas podem atuar no surgimento de doenças ou preservar a saúde e, ainda, interferir nos tratamentos.
Segundo o médico Mario Alfredo de Marco, coordenador do serviço de atenção psicossocial integrada em saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre as emoções mais nocivas ao organismo estão a frustração, a raiva e o ódio. “Por outro lado, tem a pessoa deprimida, desanimada, desmotivada também, cujos sentimentos podem influenciar (em conjunto com outros fatores de risco) o surgimento de algumas doenças”, esclarece o médico.
Em contrapartida, estudos revelam a cada dia a força das emoções positivas. Felicidade, otimismo e fé (espiritualidade) agem como um escudo contra as doenças.
“As pesquisas avançam regularmente. Foi até criado o termo ‘psiconeuroimunologia’ para definir o ramo que estuda as relações entre as emoções, o sistema nervoso e as funções orgânicas, como a imunidade”, revela a professora de fisiologia humana Roberta de Medeiros, do Centro Universitário São Camilo.
Ela afirma que estudos mostram a cada dia que somos seres absolutamente integrados e que emoções e pensamentos influem na química, nos hormônios e no funcionamento do sistema imunológico e vice-versa. Atualmente, já é possível demonstrar, por meio da fisiologia, como o comportamento de células e os neurotransmissores (mediadores químicos), entre outros, são afetados pelas emoções.

Outros culpados
De modo geral, os sentimentos podem exercer influência sobre o colesterol, o metabolismo (sobretudo interferindo na obesidade), as doenças coronárias, a hipertensão, os problemas gástricos e de pele, o sistema imunológico e as produções hormonais. Mas os médicos pedem cautela na relação entre emoções, estresse e doenças.
O coordenador da Unifesp explica que a emoção não é a única responsável pelo surgimento de uma enfermidade. “Um conjunto de fatores colabora para a formação da doença, entre eles a genética, os aspectos biológicos, psicológicos e sociais e as disposições do indivíduo”, explica.
Para exemplificar, o médico cita o mecanismo da gripe: “ter o vírus é a condição necessária para se ter gripe, mas não suficiente. Há também a resistência do organismo e os fatores alimentares que podem estar envolvidos no surgimento da doença”. Essa integração também vale para transtornos do humor. “A depressão é uma alteração dos neurotransmissores, mas que acontece em função das emoções que uma pessoa experimenta (ou vice-versa)”, acrescenta.
O médico chama a atenção para o fato de as emoções não serem vividas apenas na cabeça, mas também no corpo. Ou seja, elas geram uma resposta fisiológica. “Por exemplo, quando você fica com raiva, a pressão sobe e o sangue circula mais rápido”, descreve. Isso torna o organismo mais suscetível às doenças.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mudanças no cérebro explicam porque adolescentes não têm medo

Texto retirado do site: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4882610-EI238,00.html

Estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences nesta segunda-feira indica que o cérebro sofre mudanças na adolescência que suprimem os medos aprendidos na infância. A pesquisa pode explicar porque os adolescentes parecem tão destemidos para seus pais.


Quando os cientistas compararam a forma com que um rato jovem reage ao medo, com respeito à reação de ratos ainda mais jovens ou mais velhos, os cientistas descobriram que os adolescentes não paralisam na mesma medida e que suprimem suas reações ao medo contextual.

Um exame da atividade cerebral em ratos adolescentes demonstraram que as duas áreas do cérebro associadas ao processamento de experiências de medo - a amígdala basal e o hipocampo - tinham menos atividade.

Não se trata de que os ratos adolescentes não tenham conseguido aprender a ter medo, mas seus cérebros não enviavam os mesmos sinais que os ratos adultos ou as crianças. "Quando os ratos começam a transição para a adolescência, ocorre uma supressão do medo contextual e da atividade sináptica associada", destacou o estudo.

Embora possa ser cansativo para os pais, a resposta destemida pode ser útil porque acontece em um momento em que os adolescentes estão explorando e pondo à prova os limites de sua independência, o que não poderiam fazer caso se sentissem de medo.

"De uma perspectiva evolutiva, uma supressão temporária do medo contextual durante a adolescência pode ser altamente adaptativa, pois se produz justamente quando o rato adota condutas exploratórias para sair do ninho", ressaltou o estudo.


Acredito que a dualidade entre sair da infância e viver a vida adulta causa no psicológico uma grande confusão de ações e pensamentos que geram muitas vezes as brigas com os pais.

Por sua vez, os pais sempre acham que eles erraram em algum ponto e se culpam pelo filho ser rebelde em alguns ou em todos os momentos. O principal ponto a ser trabalhado na relação pais e filhos, é a comunicação!

Quando se contrapõe às solicitações dos filhos, a tendência é contrariar. Quando se permite que o filho faça o que quiser, ele sempre vai agir de modo rebelde como um pedido desesperado de atenção e limite por parte dos pais. O que quero dizer, é que se deve haver equilíbrio nesta relação, poder de negociação e argumentação plausível para não permitir que o filho faça algo que os pais acham indevido.

Na medida em que os filhos se sentem protegidos e que podem contar com o apoio de alguém, eles podem explorar o mundo de forma mais consciente, desenvolvendo a capacidade de conhecer o mundo para poder na fase adulta ser uma pessoa mais preparada para enfrentar os problemas.