terça-feira, 31 de maio de 2011

Bebês associam tamanho à capacidade de liderança

http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/bebes_associam_tamanho_a_capacidade_de_lideranca.html

Os pequenos ficam surpresos quando veem alguém menor em posição de comando

© cindy singleton/istockphoto

Para se dar bem socialmente é bastante útil entender hierarquias. Um estudo publicado pela Science mostrou que essa habilidade é tão importante que a temos desde pequenos. O psicólogo Lotte Thomsen, da Universidade de Copenhague, na Dinamarca, constatou que bebês com apenas 10 meses já entendem que, geralmente, quem é maior manda. Para realizar o experimento, o pesquisador mostrou aos bebês desenhos animados nos quais dois blocos de tamanhos diferentes, cada um com uma boca e um olho, saltavam um em direção ao outro, partindo de lados opostos de uma plataforma. Quando chegavam ao meio, os blocos colidiam e voltavam para trás várias vezes, como se lutassem pelo direito de continuar em frente. Por fim, um dos blocos se curvava e saía do caminho, enquanto o outro seguia adiante.
 
 
O pesquisador notou que os pequenos participantes se concentraram mais nas cenas em que o objeto maior cedia passagem ao menor, indicando que eles estavam impressionados com o resultado – o intervalo que os bebês passam concentrados em um acontecimento é um aspecto frequentemente considerado por psicólogos para avaliar o interesse despertado. As descobertas sugerem que desde cedo as crianças têm algumas ideias sobre conflitos e dominância social, mesmo que não saibam falar nem lutar. Seja por algum sentido inato ou por experiências vividas com um irmão mais velho que lhes tirou um brinquedo, os bebês entendem que pessoas maiores que eles costumam estar no topo da hierarquia.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Emoções exercem influência sobre a saúde, especialmente a do coração

Este texto vem de encontro com o que acredito e aplico em minha clínica. Cada vez mais até os médicos estão se rendendo ao ceticismo da integração corpo-mente e atestando que realmente mente saudável, corpo saudável. Na medida em que as emoções são apropriadas pelo corpo e expressas de forma coerente, o corpo responde e nos beneficia com a auto-regulação, podendo assim alegrar-se com a vida.



Segue matéria retirada do link do UOL: http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/03/01/emocoes-positivas-e-negativas-exercem-influencia-sobre-a-saude.jhtm

Muito alardeada nos últimos anos, a influência dos sentimentos sobre a saúde vem sendo comprovada por uma infinidade de pesquisas científicas. Os estudos mostram que tanto as emoções positivas como as negativas podem atuar no surgimento de doenças ou preservar a saúde e, ainda, interferir nos tratamentos.
Segundo o médico Mario Alfredo de Marco, coordenador do serviço de atenção psicossocial integrada em saúde da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), entre as emoções mais nocivas ao organismo estão a frustração, a raiva e o ódio. “Por outro lado, tem a pessoa deprimida, desanimada, desmotivada também, cujos sentimentos podem influenciar (em conjunto com outros fatores de risco) o surgimento de algumas doenças”, esclarece o médico.
Em contrapartida, estudos revelam a cada dia a força das emoções positivas. Felicidade, otimismo e fé (espiritualidade) agem como um escudo contra as doenças.
“As pesquisas avançam regularmente. Foi até criado o termo ‘psiconeuroimunologia’ para definir o ramo que estuda as relações entre as emoções, o sistema nervoso e as funções orgânicas, como a imunidade”, revela a professora de fisiologia humana Roberta de Medeiros, do Centro Universitário São Camilo.
Ela afirma que estudos mostram a cada dia que somos seres absolutamente integrados e que emoções e pensamentos influem na química, nos hormônios e no funcionamento do sistema imunológico e vice-versa. Atualmente, já é possível demonstrar, por meio da fisiologia, como o comportamento de células e os neurotransmissores (mediadores químicos), entre outros, são afetados pelas emoções.

Outros culpados
De modo geral, os sentimentos podem exercer influência sobre o colesterol, o metabolismo (sobretudo interferindo na obesidade), as doenças coronárias, a hipertensão, os problemas gástricos e de pele, o sistema imunológico e as produções hormonais. Mas os médicos pedem cautela na relação entre emoções, estresse e doenças.
O coordenador da Unifesp explica que a emoção não é a única responsável pelo surgimento de uma enfermidade. “Um conjunto de fatores colabora para a formação da doença, entre eles a genética, os aspectos biológicos, psicológicos e sociais e as disposições do indivíduo”, explica.
Para exemplificar, o médico cita o mecanismo da gripe: “ter o vírus é a condição necessária para se ter gripe, mas não suficiente. Há também a resistência do organismo e os fatores alimentares que podem estar envolvidos no surgimento da doença”. Essa integração também vale para transtornos do humor. “A depressão é uma alteração dos neurotransmissores, mas que acontece em função das emoções que uma pessoa experimenta (ou vice-versa)”, acrescenta.
O médico chama a atenção para o fato de as emoções não serem vividas apenas na cabeça, mas também no corpo. Ou seja, elas geram uma resposta fisiológica. “Por exemplo, quando você fica com raiva, a pressão sobe e o sangue circula mais rápido”, descreve. Isso torna o organismo mais suscetível às doenças.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Mudanças no cérebro explicam porque adolescentes não têm medo

Texto retirado do site: http://noticias.terra.com.br/ciencia/noticias/0,,OI4882610-EI238,00.html

Estudo publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences nesta segunda-feira indica que o cérebro sofre mudanças na adolescência que suprimem os medos aprendidos na infância. A pesquisa pode explicar porque os adolescentes parecem tão destemidos para seus pais.


Quando os cientistas compararam a forma com que um rato jovem reage ao medo, com respeito à reação de ratos ainda mais jovens ou mais velhos, os cientistas descobriram que os adolescentes não paralisam na mesma medida e que suprimem suas reações ao medo contextual.

Um exame da atividade cerebral em ratos adolescentes demonstraram que as duas áreas do cérebro associadas ao processamento de experiências de medo - a amígdala basal e o hipocampo - tinham menos atividade.

Não se trata de que os ratos adolescentes não tenham conseguido aprender a ter medo, mas seus cérebros não enviavam os mesmos sinais que os ratos adultos ou as crianças. "Quando os ratos começam a transição para a adolescência, ocorre uma supressão do medo contextual e da atividade sináptica associada", destacou o estudo.

Embora possa ser cansativo para os pais, a resposta destemida pode ser útil porque acontece em um momento em que os adolescentes estão explorando e pondo à prova os limites de sua independência, o que não poderiam fazer caso se sentissem de medo.

"De uma perspectiva evolutiva, uma supressão temporária do medo contextual durante a adolescência pode ser altamente adaptativa, pois se produz justamente quando o rato adota condutas exploratórias para sair do ninho", ressaltou o estudo.


Acredito que a dualidade entre sair da infância e viver a vida adulta causa no psicológico uma grande confusão de ações e pensamentos que geram muitas vezes as brigas com os pais.

Por sua vez, os pais sempre acham que eles erraram em algum ponto e se culpam pelo filho ser rebelde em alguns ou em todos os momentos. O principal ponto a ser trabalhado na relação pais e filhos, é a comunicação!

Quando se contrapõe às solicitações dos filhos, a tendência é contrariar. Quando se permite que o filho faça o que quiser, ele sempre vai agir de modo rebelde como um pedido desesperado de atenção e limite por parte dos pais. O que quero dizer, é que se deve haver equilíbrio nesta relação, poder de negociação e argumentação plausível para não permitir que o filho faça algo que os pais acham indevido.

Na medida em que os filhos se sentem protegidos e que podem contar com o apoio de alguém, eles podem explorar o mundo de forma mais consciente, desenvolvendo a capacidade de conhecer o mundo para poder na fase adulta ser uma pessoa mais preparada para enfrentar os problemas.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Sobre AIDS e HIV

A AIDS é uma realidade e sem prevenção, não se garante que nunca vai acontecer com você!

Sabendo mais sobre Aids e HIV:
A sigla Aids significa Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. O vírus da Aids é conhecido como HIV e encontra-se no sangue, no esperma, na secreção vaginal e no leite materno das pessoas infectadas pelo vírus. Objetos contaminados pelas substâncias citadas, também podem transmitir o HIV, caso haja contato direto com o sangue de uma pessoa, ou seja, apenas o contato, uso de talheres e copos, ou beijo, não se contamina com o vírus.

Após o contágio, a doença pode demorar até 10 anos para se manifestar. Por isso, a pessoa pode ter o vírus HIV em seu corpo, mas ainda não ter Aids. Ao desenvolver a Aids, o HIV começa um processo de destruição dos glóbulos brancos do organismo da pessoa doente. Como esses glóbulos brancos fazem parte do sistema imunológico ( de defesa ) dos seres humanos, sem eles, o doente fica desprotegido e várias doenças oportunistas podem aparecer e complicar a saúde da pessoa. A pessoa portadora do vírus HIV, mesmo não tendo desenvolvido a doença, pode transmiti-la.

Formas de Contágio
A Aids é transmitida de diversas formas. Como o vírus está presente no esperma, secreções vaginais, leite materno e no sangue, todas as formas de contato com estas substâncias podem gerar um contágio. As principais formas detectadas até hoje são : transfusão de sangue, relações sexuais sem preservativo, compartilhamento de seringas ou objetos cortantes que possuam resíduos de sangue. A Aids também pode ser transmitida da mão para o filho durante a gestação ou amamentação.

Principais Sintomas da Aids
Quando o sistema imunológico começa ser atacado pelo vírus de forma mais intensa, começam a surgir os primeiros sintomas. Os principais são: febre alta, diarréia constante, crescimento dos gânglios linfáticos, perda de peso e erupções na pele. Quando a resistência começa a cair ainda mais, várias doenças oportunistas começam a aparecer: pneumonia, alguns tipos de câncer, problemas neurológicos, perda de memória, dificuldades de coordenação motora, sarcoma de Kaposi (tipo de câncer que causa lesões na pele, intestino e estômago). Caso não tratadas de forma rápida e correta, estas doenças podem levar o soropositivo a morte rapidamente.

Formas de Prevenção
A prevenção é feita evitando-se todas as formas de contágio citadas acima. Com relação a transmissão via contato sexual, a maneira mais indicada é a utilização correta de preservativos durante as relações sexuais. Atualmente, existem dois tipos de preservativos, também conhecidos como camisinhas : a masculina e a feminina. Outra maneira é a utilização de agulhas e seringas descartáveis em todos os procedimentos médicos. Instrumentos cortantes, que entram em contato com o sangue, devem ser esterilizados de forma correta antes do seu uso. Nas transfusões de sangue, deve haver um rigoroso sistema de testes para detectar a presença do HIV, para que este não passe de uma pessoa contaminada para uma saudável.

Tratamento
Infelizmente a medicina ainda não encontrou a cura para a Aids. O que temos hoje são medicamentos que fazem o controle do vírus na pessoa com a doença. Estes medicamentos melhoram a qualidade de vida do paciente, aumentando a sobrevida. O medicamento mais utilizado atualmente é o AZT ( zidovudina ) que é um bloqueador de transcriptase reversa. A principal função do AZT é impedir a reprodução do vírus da Aids ainda em sua fase inicial. Outros medicamentos usados no tratamento da Aids são : DDI ( didanosina ), DDC ( zalcitabina ), 3TC ( lamividina ) e D4T ( estavudina ). Embora eficientes no controle do vírus, estes medicamentos provocam efeitos colaterais significativos nos rins, fígado e sistema imunológico dos pacientes.


Leia também: http://pt.wikipedia.org/wiki/AIDS

Dia da Luta contra AIDS


Insituto promove ação no Masp para alertar jovens sobre a Aids



Em virtude do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, celebrado nesta quarta-feira (1º), o Instituto Kaplan - Centro de Estudos da Sexualidade Humana realiza, com o apoio do laboratório Abbott, ação de Flash Mob da campanha "10 Mitos e 1 Verdade: a Aids existe. Previna-se”, em São Paulo.


Com o intuito de desmistificar e conscientizar as pessoas quanto a necessidade de prevenção do vírus HIV 10 dançarinos farão uma performance no vão livre do Masp (Museu de Arte de São Paulo). No final, eles apresentam a mensagem "10 Mitos e 1 Verdade" (ver abaixo).


Haverá também um promotor vestido com a fantasia de um personagem do imaginário popular como Papai Noel e Saci Pererê, distribuindo folhetos explicativos que levam a mensagem de que a Aids existe, e a melhor atitude é a prevenção.


A campanha conta com apoio das Sociedades de Infectologia Brasileira, Paulista, Pernambucana, Rio-Grandense e do Rio de Janeiro.


Quem quiser ganhar uma camiseta da campanha pode entrar no site do Instituto Kaplan (www.kaplan.com.br) e responder um quiz sobre o HIV. As primeiras 100 pessoas terão direito ao brinde.


Mitos sobre a Aids:
1. HIV e Aids são a mesma coisa


2. Não é preciso se preocupar com a Aids porque já existe tratamento


3. Quem é HIV positivo não precisa fazer sexo seguro


4. Sexo oral não transmite o HIV


5. Um casal virgem não corre o risco de pegar HIV


6. Quem tem parceiro fixo não precisa usar camisinha


7. Quem tem HIV não pode ter filhos


8. A Aids pode ser transmitida pelo beijo


9. O teste de HIV só deve ser feito quando há suspeita de Aids

10. Quem tem HIV desenvolverá Aids, inevitavelmente


Verdade sobre a Aids:
1. A AIDS EXISTE. Previna-se e não se esqueça de falar com seu médico.

Campanha “10 Mitos e 1 Verdade: a Aids existe. Previna-se”
Data: 01/12/10 (quarta-feira)
Local: Vão Livre do MASP – Av. Paulista, 1578
Horário: 12h15
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2010/11/30/insituto-promove-acao-no-masp-para-alertar-jovens-sobre-a-aids.jhtm

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Fotógrafo cura depressão de avó registrando-a como uma heroína de filmes e quadrinhos

Matéria veiculada no site: http://revistatpm.uol.com.br/notas/super-mamika.html.
Chamou-me a atenção para a sensibilidade do neto para trazer de volta a alegria e a auto-estima de sua avó que muito fez durante a vida e que passava por um período de depressão. Algumas fotos podem ser vistas no link acima.


"Com muito carinho e cliques. Foi assim que o fotógrafo francês Sacha Goldberger conseguiu ajudar sua avó a se curar de uma depressão. Delicadamente apelidada de Mamika, a série de fotografias de Frederika Goldberger, de 91 anos, se inspira em passagens de sua própria vida.

Nas imagens, ela aparece vestida de super-heroína. Tudo foi pensado pelo seu neto porque, quando jovem, a húngara Mamika salvou 10 pessoas da perseguição nazista durante a Segunda Guerra Mundial, arriscando sua própria vida escondendo judeus em sua casa em Budapeste e os enviando para outros lugares.
Depois de problemas com o governo comunista, migrou para a França onde constituiu família e vive até hoje. Tocado pela tristeza que assolava os dias da avó, o fotógrafo propôs o ensaio que acabou fazendo tanto sucesso que até rendeu uma página no MySpace só para ela.
Hoje, Frederika recebe elogios e recados do mundo todo. Apesar de o início ter sido um pouco complicado, já que ela demorou um pouquinho para entender o ensaio e a internet, hoje parece gostar de todas as mensagens que recebe, que são uma forma do público demonstrar admiração pela sua história e pelas lindas fotografias."

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Exagero ou questão de sobrevivência profissional? Você abre o e-mail do trabalho nos períodos de folga?

Esta matéria foi veiculada no portal UOL em 13/10/2010. Vale a pena ler e refletir.

A diferença entre os dias "úteis" e o final de semana fica cada vez menos clara, e pode só fazer sentido na cabeça de alguns seguidores da cultura pop dos anos 80. Em uma pesquisa realizada pelos institutos Harris Interactive o Opinion Matters, dos EUA e do Reino Unido, respectivamente, ficou evidente que o horário padrão das 9h às 17h virou coisa do passado e que, na verdade, não existe mais esse negócio de "dia livre".

O estudo foi encomendado pela empresa de gestão de tarefas Xobni e revela que 72% dos norte-americanos conferem suas caixas de entrada profissionais mesmo quando estão fora do horário de trabalho. O mesmo pode ser dito de 61% dos ingleses. Entre os americanos, ficou claro ainda que a metade costuma verificar o servidor de e-mails mesmo nas férias. Para 25% dos inlgeses e outros 42% de americanos, nem mesmo estar de licença médica os impede de olhar se chegou alguma mensagem. Entre os avaliados no estudo, também ficou claro que não faz mal nenhum checar a inbox antes de deitar e logo ao acordar.

Estariam os empregados a espera de algo importante? Será que todos eles amam o trabalho tão profundamente que lhes fica difícil saber quando parar? Parece que não. O levantamento conclui que um misto entre a preocupação em manter o emprego e a sobrecarga de tarefas respondem as essas perguntas. O surgimento de dispositivos móveis com conexão à Internet aconteceu em boa hora. Em uma época que o corte de postos de trabalho e o racionamento de recursos é norma vigente na maioria das organizações, aqueles que têm emprego deverão trabalhar dobrado se quiserem continuar na folha de pagamento.
Refletindo sobre o tema: Será que as pessoas estão cada vez mais escravas do emprego? E o tempo livre que serve para esfriar a cabeça, desligar dos problemas e curtir a família? Será que todos conseguem separar um tempo adequado para lazer?
Por isso hoje em dia o estresse e a ansiedade estão cada vez mais disseminadas entre aqueles que querem obter sucesso profissional, mas onde fica a saúde e a capacidade de simplesmente calçar chinelos aos domingos e assistir a um bom filme?

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Grupo Terapêutico: Síndrome do Pânico e Ansiedade. Inscrições Abertas!

Grupo Terapêutico - Síndrome do Pânico


A terapia em grupo funciona como coadjuvante ao tratamento para a síndrome do pânico e transtorno de ansiedade, aliviando os sintomas e amenizando o aparecimento de uma nova crise através de técnicas da Análise Bioenergética (técnica de psicoterapia corporal) e exercícios específicos de respiração, com a proteção e o acolhimento da inserção no grupo e troca de experiências e novas maneiras de lidar com o problema. Aprender a relaxar e não se pressionar negativamente ajuda a aliviar a carga e a não gerar ansiedade, pânico e evitar a depressão.

Coordenação:
Danielle Carminatti. Psicóloga (CRP: 06/88077) associada à SOBAB (Sociedade Brasileira de Análise Bioenergética). Psicoterapeuta clínica para adultos, adolescentes e crianças e psicoterapeuta de casais.

Público-Alvo:
Pessoas que estejam passando por crises de pânico ou ansiedade, já diagnosticadas ou não, e que estejam motivadas a melhorar a qualidade de vida. Além de pessoas que já estejam fazendo acompanhamento psicoterápico individual e/ou psiquiátrico.

Duração:
Encontros semanais com duração de 1 hora e meia cada. A duração total do tratamento depende de cada um e pode ser acordado com a psicóloga ministrante conforme sentir-se mais confiante e menos ansioso (a).

Início e horário*:
O próximo grupo terá início em 10/09/2010 (sexta-feira) das 18h às 19h 30min.
Informações e inscrições:
Inscrições até o dia 03/09/2010. Vagas limitadas! Fones: (11) 3062-3049 / 3436-8357 / 8450-6960

Investimento:
R$ 220,00/mensal para pagamento até o dia 05 de cada mês.

Local:
Al. Jaú, 1717 - casa 7 (próx. ao metrô Consolação)

*Informações adicionais: O evento acontecerá na data programada se houver quórum mínimo que o viabilize.


quarta-feira, 14 de julho de 2010

Lei proíbe "palmadas pedagógicas" em crianças e adolescentes

Completando 20 anos, o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) passará por reformulação. O estatuto já traz texto sobre maus tratos porém de forma genérica. O projeto de lei 2654/03 pode trazer mais detalhamento na descrição do que seria maus tratos e coloca que palmadas e beliscões ditos "pedagógicos" deverão ser penalizados com advertências, encaminhamento ao programa de proteção à família e orientação psicológica. 


O governo afirma que não pretende criminalizar os pais, e sim evitar que tragédias decorrentes de violência familiar aconteçam. 

Em 2009, pesquisadores norte americanos lançaram um estudo a respeito dos efeitos da palmada no desenvolvimento infantil (Correlates and Consequences of Spanking and Verbal Punishment for Low-Income White, African American, and Mexican American Toddlers. 14/set/2009, Child Development Journal), algo como Correlações e Consequências da palmada e da punição verbal para crianças de baixa renda brancas, afroamericanas e mexicanas.

Neste estudo, foi feita a seguinte pergunta: Você bateu no seu filho(a) semana passada? O resultado foi assustador. Para as crianças até 1 ano, um terço havia apanhado pelo menos duas vezes naquela semana. Já para as crianças de 2 a 3 anos, 50% apanharam três vezes durante a semana.

No mesmo estudo, os pesquisadores aplicaram testes para investigar as conseqüências deste tipo de prática. Descobriram que bebês que apanharam até 1 ano, ficam mais agressivos aos 2 anos. E nos testes de inteligência, crianças que apanharam com 1 e 2 anos, apresentam dificuldades aos 3 anos.

O estudo é recente, acaba de ser publicado. É necessário investigar melhor os dados para dar uma opinião concreta sobre o estudo.
Texto retirado do site: http://www.psicologoemcuritiba.com.br

Impor limites não necessariamente tem como único caminho a palmada. A criança desde muito pequena começa a entender o que pode e o que não pode. A palmada só traz a sensação de impaciência e intolerância dos pais que muitas vezes acaba descontando na criança as frustrações e cansaço do dia a dia, o que não faz com que a criança entenda o que está acontecendo.

Palmadas, tapas ou beliscões podem sim trazer traumas e gera sentimentos violentos na criança que pode transmitir à outras crianças na escola e no ambiente social.

Ter paciência, colocar limites e regras e conversar com seu filho, com certeza trarão mais bem estar e confiança entre pais e filhos.

Quem educa com amor, ensina o amor.

Vale a pena perguntar: Será que esta lei será cumprida? Ou se tornará mais uma lei não praticada, assim com outras do próprio ECA? Isto não é invasão de privacidade já que cada família tem uma cultura, uma ética própria? Como será fiscalizado? Será que a conscientização e uma campanha massiva sobre educação sem violência não geraria mais eficácia?

domingo, 4 de julho de 2010

Mãe é condenada por bullying praticado por filho no RS

Notícia retirada do site: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2010/07/02/mae-e-condenada-por-bullying-praticado-por-filho-no-rs.jhtm
Se todos pensassem que uma denúncia pode mudar o rumo de uma pessoa, todos fariam sua parte. Colabore!
Disque-denúncia: 100

O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul condenou nesta semana a mãe de um adolescente que cometeu cyberbullying (uso de meios eletrônicos para comportamento hostil). O menor criou uma página na internet com a finalidade de ofender um colega de classe. A mãe terá de pagar indenização por danos morais no valor de R$ 5 mil, corrigidos monetariamente.

De acordo com a Justiça, a vítima entrou com uma ação na cidade de Carazinho, alegando que fotos suas foram copiadas e alteradas, dando origem a um fotolog (espécie de diário fotográfico online) criado em seu nome. Na página, foram postadas mensagens levianas e ofensivas, segundo a vítima. Além disso, foram feitas montagens fotográficas nas quais o autor é retratado em cenas constrangedoras.

Segundo ele, após muita insistência e denúncias por mais de um mês, o provedor cancelou o fotolog. Na sequência, o autor começou a receber e-mails com conteúdo ofensivo, razão pela qual providenciou registro de ocorrência policial e ingressou com ação cautelar para que o provedor fornecesse dados sobre a identidade do proprietário do computador de onde as mensagens foram postadas, chegando ao nome da mãe de um colega de classe.

Os fatos ocorreram enquanto o autor ainda era adolescente e, segundo ele, foram muito prejudiciais, havendo necessidade de recorrer a auxílio psicológico. Por essas razões, sustentou que a mãe do criador da página deveria ser responsabilizada já que as mensagens partiram de seu computador, bem como o provedor, por permitir a divulgação do fotolog.

No 1º Grau, a Juíza de Direito Taís Culau de Barros, da 1ª Vara Cível de Carazinho, condenou a mãe ao pagamento de indenização por dano moral no valor de R$ 5 mil e descartou a responsabilidade por parte do provedor de internet. "Os fatos são claros: em face da ausência de limites que acomete muitos jovens nos dias de hoje, vide os inúmeros casos de bullying e inclusive atrocidades cometidas por adolescentes que vêm a público, o filho da ré, e quem sabe outros amigos, resolveram ofender, achincalhar, e quiçá, fazer com que o autor se sentisse bobo perante a comunidade de Carazinho", diz a sentença.