quarta-feira, 14 de abril de 2010

Amor e sexualidade no casamento

Num breve histórico sobre casamento, até o século XVII na cultura Ocidental, era essencialmente para perpetuar as famílias nobres, e produzir descendentes legítimos, e a paixão, o desejo, ficava por conta do relacionamento extraconjugal.

Apenas a partir do século XVIII amor e desejo começam a aproximarem-se um do outro, e um novo ideal passou a prevalecer na sociedade do ocidente. Atualmente, a sociedade argumenta sobre o que se leva ao casamento sem amor, não aceitando que isso ainda possa existir na contemporaneidade.

A função da sexualidade na relação conjugal é o que se permite manter os afetos, sentimentos e o próprio amor. Sexo traz vitalidade ao corpo e à mente. É um momento de troca plena, importante na manutenção da aliança do casal.

A OMS (Organização Mundial de Saúde) leva em conta a sexualidade para medir a qualidade de vida de uma pessoa, juntamente com o bem-estar físico, mental e social.

Estudos mostram que a pessoa que tem uma vida sexual ativa e eficaz envelhece mais lentamente, diminui o risco de infarto, é bem humorada e feliz, tem menor índice de doenças, entre outros benefícios. Dificuldade sexual pode causar baixa na auto-estima, o que acarreta crises na vida profissional e pessoal.

Quando o sexo é bem feito, há uma troca de sentimentos, sensações, carinho e cumplicidade, que é conseguido com a pessoa desejada, desde que não interfira e/ou limite a sua fantasia e a liberdade sexual nem a do companheiro.

Hoje em dia é muito difícil conseguir esta entrega eficaz ao outro, já que dá a sensação de derrota e de que está nas mãos do outro, por isso cada vez mais as relações estão volúveis e superficiais.

Conseguir se entregar ao outro e a si mesmo é possibilitar experimentar a alegria e o prazer que esta liberdade acarreta.

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